A autorização da retirada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) — para quem que aderiu à modalidade de saque-aniversário, foi demitido entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2025, e ficou com o saldo retido na conta — beneficiou 10,8 milhões de trabalhadores.
De acordo com um balanço da Caixa Econômica Federal, a medida injetou R$ 11,3 bilhões na economia do país. Do total de beneficiados, 86% receberam os recursos automaticamente na conta bancária previamente cadastrada pelo trabalhador no aplicativo FGTS.
Antes da decisão do governo de liberar esse dinheiro, a expectativa era beneficiar 12,6 milhões de trabalhadores e liberar R$ 12,4 bilhões, caso todos efetivassem o saque, aponta o balanço da Caixa Econômica Federal.
DEMITIDOS
A autorização do saque beneficiou trabalhadores demitidos entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2025. Os cotistas que aderem a essa modalidade ficam com o saldo retido por dois anos, em caso de demissão. A trava tem por objetivo evitar que a saída de recursos afete as contas do FGTS como um todo.
O saque extraordinário consta da medida provisória (MP 1.290), editada em 28 de fevereiro e que perdeu a validade na última terça-feira. Já o cronograma de pagamento começou em março e terminou no fim de junho.
O plano do governo, com apoio do setor da construção foi deixar a proposta perder a validade para evitar a inclusão de novas possibilidades de saque, o que poderia prejudicar a sustentabilidade das contas do FGTS.
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