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Sabado, 22 de Marco de 2025
ÚNICA ESTATUETA DO OSCAR QUE O BRASIL CONQUISTOU FICOU COM A FRANÇA

Cultura
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ÚNICA ESTATUETA DO OSCAR QUE O BRASIL CONQUISTOU FICOU COM A FRANÇA

Fruto de coprodução entre Brasil, França e Itália, ‘Orfeu Negro’ ganhou o prêmio de Melhor Filme Internacional em 1960

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O Oscar existe há quase um século, mas, desde sua criação, o Brasil nunca conquistou um prêmio oficial. No próximo domingo, dia 2, com “Ainda Estou Aqui”, que recebeu três indicações, o país tem, finalmente, a chance de levar a estatueta para casa.

Entretanto, embora não oficialmente, o Brasil já ganhou um Oscar, prêmio que foi conquistado na edição de 1960, quando “Orfeu Negro” venceu na categoria de Melhor Filme Internacional (na época, chamada Melhor Filme Estrangeiro).

O elenco da trama contava com o ex-jogador Breno Mello no papel de Orfeu. Ele era atleta do Fluminense e chegou a jogar ao lado de Pelé no Santos. Outro atleta de destaque que participou do filme foi Adhemar Ferreira da Silva, bicampeão olímpico no salto triplo, que interpretou a figura da Morte.

A produção conta a trágica história de amor entre Eurídice, uma jovem, e Orfeu, um motorista e músico, que se conhecem e se apaixonam durante o carnaval no Rio de Janeiro. No entanto, Orfeu já tinha uma noiva ciumenta.

Seguindo a lenda original da mitologia grega, o amor do casal é constantemente ameaçado pela morte, e Orfeu está disposto a enfrentar os maiores desafios, até mesmo descer aos infernos para salvar sua amada, interpretada no filme pela atriz americana Marpessa Dawn. 

COPRODUÇÃO

Adaptado da peça “Orfeu da Conceição”, de Vinicius de Moraes, numa coprodução entre Brasil, França e Itália, “Orfeu Negro” venceu a Palma de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Cannes e, no ano seguinte, recebeu uma nomeação ao prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

Surpreendentemente, mesmo sendo filmado no Brasil, estrelado por brasileiros, falado em português e com um enredo tipicamente nacional, a vitória de “Orfeu Negro” concedeu o Oscar à França. Isso aconteceu porque a Academia considerou o filme francês, devido à nacionalidade de seu diretor, Marcel Camus.

Hoje, de acordo com as regras da Academia, para que um filme represente seu país de origem, é necessário que grande parte da obra seja falada no idioma nativo, apresente elementos culturais próprios daquela nação e conte com uma parte significativa da produção proveniente desse país.   

FONTE/CRÉDITOS: CNN Brasil
FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Cine/Mídia
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