Muitas pessoas contratadas pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), responsável pela contratação do pessoal que trabalharam nos dois dias de provas do Enem 2023, ainda não receberam pelos serviços prestados. Os valores variam de R$ 80 a R$ 200 por dia dependendo da função exercida pelo contratado.
As provas foram aplicadas em 5 e 12 de novembro e, embora o prazo para a remuneração tenha sido estabelecido em até 30 dias úteis após o término do exame, alguns colaboradores, inclusive em Vazante, ainda aguardam pelo pagamento.
Na semana passada, o Cebraspe informou que foram processados os pagamentos dos colaboradores que atuaram no Enem dos Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Tocantins, Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará, Minas Gerais, Santa Catarina, Amazonas, Distrito Federal, Piauí, Pará, Paraná, Goiás, Maranhão e Sergipe.
Inep cobra providências
Segundo o Cebraspe, colaboradores dos Estados que já foram pagos, mas que alegam ainda não ter recebido devem realizar a atualização dos seus dados bancários junto ao Centro, porque “pode ter havido devolução do pagamento por inconsistência nos dados, pois novas tentativas de pagamento estão acontecendo”.
O canal para que colaboradores reportem eventuais inconsistências é o e-mail: admpessoas@cebraspe.org.br.
Já o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que contratou a empresa, informa que entrou em contato com o Cebraspe no intuito de obter esclarecimentos sobre o serviço, assim como a respeito da previsão de pagamentos dos profissionais contratados.
Cobrando providências para solução do problema, o Inep solicitou que o Cebraspe estabeleça um cronograma com o prazo limite para quitação dos pagamentos restantes e a efetiva resolução de eventuais discrepâncias.

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