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Sexta-feira, 24 de Outubro de 2025
NÚMERO DE INSCRITOS NO ENEM SEGUE ABAIXO DO PATAMAR DE ANTES DA PANDEMIA

Educação
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NÚMERO DE INSCRITOS NO ENEM SEGUE ABAIXO DO PATAMAR DE ANTES DA PANDEMIA

Edição do exame esse ano tem 3,9 milhões de candidatos buscando vagas na universidade

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Após uma série de polêmicas durante o governo anterior, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que é a principal porta de entrada para o ensino superior no Brasil, realiza sua primeira edição sob a nova gestão cercada de expectativas. Nos últimos dois anos, houve uma queda nas inscrições para o exame. 

A atual edição do Enem foi divulgada nas redes sociais pelo próprio presidente, que se envolveu pessoalmente na campanha para aumentar a adesão à prova. No entanto, o aumento de meio milhão de inscritos em relação a 2022 não foi suficiente para alcançar os números registrados antes da pandemia.

Em 2016, o exame teve 8,6 milhões de jovens e adultos inscritos, mas esse número foi diminuindo nos anos seguintes. Em 2021, um ano marcado pela alta da Covid-19, as inscrições foram 64% menores, totalizando 3,1 milhões. Essa participação foi a pior desde 2005, quando o exame teve um pouco mais de 3 milhões de inscritos. 

Em 2023, embora o cenário tenha melhorado, ainda persiste o desinteresse dos estudantes pelo Enem, com 3,9 milhões de candidatos buscando uma vaga na universidade.

Dívida acumulada

O novo governo enfrenta um desafio significativo de reformular um programa de financiamento para permitir que estudantes de baixa renda tenham acesso ao ensino superior. O modelo atual do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) está enfrentando uma crise sem precedentes, com uma alta taxa de inadimplência. 

Recentemente, o presidente Lula anunciou um programa de refinanciamento que oferece descontos na dívida principal e promete até 100% de redução nos juros acumulados. 

De acordo com as regras atuais, o governo financia os estudos de estudantes de baixa renda em universidades particulares, e o pagamento da dívida começa apenas após a formatura, quando os estudantes iniciam suas carreiras. 

Porém, a falta de oportunidades de emprego torna essa lógica problemática. Segundo o governo federal, cerca de 1,2 milhão de pessoas estão inadimplentes com o Fies, acumulando uma dívida de R$ 54 bilhões. 

Além disso, a situação se agrava com a redução do número de financiamentos concedidos pelo Fies. Dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) mostram que o Fies encerrou o ano de 2022 com apenas 73 mil financiamentos concedidos. 

Esse número representa o terceiro pior resultado desde 2010, ficando atrás apenas de 2020, com 53 mil contratos, e 2021, com 45 mil. Em seu auge, em 2014, o programa chegou a conceder 732 mil financiamentos.

 

FONTE/CRÉDITOS: Brasil 245
FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Arquivo/EBC
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