Os Estados Unidos (EUA) cancelaram o visto da mulher e da filha de 10 anos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A autorização de entrada em território norte-americano do ministro não foi revogada, porque seu visto não está em vigência desde 2024.
As duas familiares sancionadas estão no Brasil, mas, se estivessem lá, poderiam permanecer durante o período de vigência do visto. Com o cancelamento, elas estão impedidas de entrar no país norte-americano, conforme informou o Consulado Geral dos EUA em São Paulo.
Na quarta-feira (13), os EUA também anunciaram uma revogação de visto de funcionários públicos brasileiros ligados ao programa Mais Médicos. A decisão foi anunciada pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, chefe da diplomacia.
Em nota, Marco Rubio, afirmou que as ações visam punir a “cumplicidade com o esquema de exportação de mão de obra do regime cubano, no âmbito do programa Mais Médicos”, empreendido pelo Ministério da Saúde.
Criticando o governo Donald Trump, Alexandre Padilha disse que a ação não tem nada a ver com médicos cubanos, inseridos no início do Programa Mais Médicos, porque os EUA não sancionaram outras dezenas de países que continuam a ter parcerias com médicos de Cuba.
Nos últimos dias, Trump também autorizou o cancelamento do visto do ministro Alexandre de Moraes e de outros magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que o processo contra a tentativa de golpe ocorrida no governo passado é uma perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Por outro lado, o filho do ex-presidente, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), encontra-se nos Estados Unidos insuflando o governo norte-americano a perseguir autoridades brasileiras. .

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