Tem circulado postagens nas redes sociais informando que Donald Trump teria proibido a primeira-dama do Brasil Rosângela Lula da Silva, a Janja de sair do hotel em que está hospedada em Nova York, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai abrir a Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira (23).
Segundo as publicações, além da suposta restrição de locomoção, Janja não poderia sequer fazer compras ou passeios turísticos nos Estados Unidos. O argumento utilizado pelos textos é que Janja teria entrado no país com um “visto especial” vinculado à ONU, que a autorizaria apenas a comparecer a compromissos oficiais.
De acordo com o site de checagens de notícias Boatos.Org, a informação “fabricada”, que distorceu medidas diplomáticas específicas para insinuar que a primeira-dama estava impedida de realizar atividades pessoais. Trata-se de uma fake news com o objetivo claro de criar uma narrativa negativa contra a esposa do presidente Lula.
As restrições anunciadas por Trump não atingiram Janja, mas sim o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele teve dificuldades relacionadas ao tipo de visto concedido para participação nos eventos da ONU e acabou desistindo da viagem. Ou seja, a medida foi direcionada a um integrante específico da comitiva, não à primeira-dama.
Há, inclusive, registros e reportagens mostrando que Janja circulou normalmente por Nova York e até realizou compras. A CNN Brasil destacou que a primeira-dama visitou lojas na cidade, e a Revista Oeste registrou a visita dela a uma loja japonesa. Isso comprova que não houve qualquer limitação à sua rotina pessoal em Nova York.
Comentários: