O Partido Liberal (PL), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, já está cogitando o lançamento da candidatura de Débora Rodrigues dos Santos a deputada. A bolsonarista foi presa por ter pichado a estátua da Justiça e envolvimento nos atos golpistas do 8 de Janeiro. Ela recebeu liberdade condicional na noite de sexta-feira (28) para responder ao processo em prisão domiciliar.
Conforme o próprio líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcanti (AL), esta é uma possibilidade "muito forte". Na opinião do parlamentar, “Débora do Batom”, como a mulher passou a ser conhecida, pode simbolizar o que ele considera a "luta por liberdade de expressão".
Ainda há tempo até 2026 e a situação pode mudar a depender da Justiça. Caso a mulher seja condenada no Supremo Tribunal Federa (STF), existe a possibilidade de ela ficar impedida de concorrer nas eleições por conta da lei da ficha limpa.
Além de Débora, o partido se movimenta para apostar na candidatura de Eliene Amorim de Jesus, presa há dois anos no Maranhão. Ela é filha de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, bolsonarista também preso nos atos golpistas, que morreu, em novembro de 2023, após sofrer um mal súbito durante o banho de sol na Papuda, presídio no DF.

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