A Polícia Federal (PF) está aprofundando as investigações sobre Francisco Wanderley Luiz, o "Tiu França", autor do atentado que atingiu o Supremo Tribunal Federal (STF) e o estacionamento da Câmara dos Deputados, em Brasília. Ele morreu durante a ação, ocorrida no último dia 13, mas o material encontrado em seu celular revelou informações que estão sendo analisadas pelas autoridades, segundo a colunista Bela Megale, do jornal O Globo.
Entre os dados coletados estão mais de 2 mil mensagens de áudio, que a PF examina para entender se o autor, que ficou conhecido como “homem-bomba”, agiu sozinho ou se teve ajuda ou incentivo de terceiros.
Além das mensagens, foram descobertas fotos de "Tiu França" ao lado de militares e políticos, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR). Essas imagens foram anexadas ao inquérito, que busca esclarecer se há vínculos que possam ter contribuído para a radicalização do autor do atentado.
A análise também busca identificar possíveis motivações ideológicas ou incitamentos que levaram ao ataque. O material apreendido, incluindo áudios e fotos, abre espaço para a possibilidade de que o atentado tenha sido incentivado por outras pessoas ou redes de apoio. Caso seja confirmada a incitação, os responsáveis poderão ser processados criminalmente, conforme prevê a legislação brasileira.
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