O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) apresentou nessa quinta-feira (20) um pedido formal de licença da Câmara Federal por um período total de 122 dias. No site da Casa, o parlamentar já aparece como "não em exercício".
O afastamento do deputado será dividido em duas etapas de licença: sendo 2 dias para tratamento de saúde e de 120 dias para tratar de interesse particular. Como o período de afastamento supera 120 dias, a convocação do suplente, o missionário José Olímpio (PL-SP), será necessária para ocupar temporariamente a vaga.
Com a licença para tratar de assuntos particulares, Eduardo Bolsonaro não receberá salário mensal de R$ 46 mil durante o período afastado. No início da semana, ele havia anunciado que se afastaria da Câmara para morar nos Estados Unidos.
O parlamentar fez o anúncio numa rede social, na última terça-feira (18), uma semana antes do julgamento no STF, marcado para a próxima terça-feira (25), que pode tornar seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado.
No anúncio de sua licença, ele criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito que investiga Jair Bolsonaro.
Embora Eduardo não seja alvo da investigação, ele afirmou temer ser preso e justificou sua decisão dizendo que pretende “buscar sanções” contra Moraes e outras autoridades do Judiciário.

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