O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), disse, à Polícia Federal, que o ex-presidente, quando estava no cargo, se reuniu com o Exército, a Marinha e a Aeronáutica após as eleições do ano passado para discutir detalhes de um possível plano de golpe militar para não deixar o poder.
Em um dos três longos depoimentos que concedeu em delação premiada, Cid detalhou duas situações. A primeira em que o então presidente recebe uma minuta golpista e a outra é da reunião com a cúpula militar.
Na reunião, a ala de seu governo teria sido consultada por Bolsonaro para discutir detalhes de uma minuta que abriria possibilidade para uma intervenção militar.
A informação, confirmada pela CNN Brasil, foi revelada primeiramente pelo jornal O Globo e o portal de notícias UOL.
Segundo Cid, em depoimento, a cúpula da Marinha disse ao então presidente que as tropas estavam prontas para agir, apenas aguardando uma ordem dele. Já o comando do Exército não teria aceitado o plano. Não foi divulgada a posição da Aeronáutica na reunião com o ex-presidente.

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