A educação financeira contribui com o esclarecimento de serviços bancários para pessoas e comunidades que de outra forma não teriam acesso a eles. Isso pode ajudar a melhorar a cultura empreendedora de uma região, permitindo que as pessoas tenham mais opções para gerenciar os recursos e investir em seus negócios e/ou projetos, além de promover a conscientização a respeito da importância de poupar e investir de forma responsável.
Principalmente num cenário de muita gente endividada e diversas pessoas caindo em golpes, abordar o tema é uma excelente forma de ajudar no desenvolvimento da sociedade e do país. Falar de Educação Financeira desde cedo contribui para a formação de cidadãos cada vez mais conscientes a respeito de como usar o dinheiro ao longo da vida.
No entanto, a ideia parece não agradar toda classe política. Bastou o assunto estar em evidência na esfera nacional (é lamentável que esteja só agora), alguns políticos enviesados pelo infindável assistencialismo, começaram a criticar o projeto de inclusão da matéria na grade curricular.
Nota-se que estamos muito aquém de um país modelo e, portanto, engatinhando para sair do subdesenvolvimento e a política propriamente dita ainda se alimenta da eterna dependência dos “favores” sociais”.
Paulo Rodolfo
Diretor de Negócios do Sicoob Credivaz
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