A onça-pintada que teria matado e devorado o corpo do caseiro Jorge Ávalos, de 60 anos, no Pantanal do Mato Grosso do Sul, não será reintroduzida à natureza. O animal, capturado na última quinta-feira (24), vai permanecer em cativeiro. De acordo com biólogos, a hipótese é a de que o animal tenha atacado o homem para se alimentar.
Uma instituição mantenedora de fauna vai incorporar o felino ao Programa de Manejo Populacional da Onça-Pintada, coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O animal está desidratado e apresenta alterações hepáticas, renais e gastrointestinais.
Segundo o boletim médico, divulgado nessa sexta-feira (25), os veterinários ainda aguardam laudos e resultados de exames - como raio-X, ultrassom e hemograma - para concluir o diagnóstico do estado de saúde da onça.
O felino, um macho de cerca de nove anos e 94 quilos, está ''bem abaixo do peso'' e em situação ''combalida''. Após retornar da anestesia e ficar consciente, ele não vomitou ou regurgitou e está se comportando ''dentro da normalidade'', segundo informa o boletim.
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