Um controle biológico está sendo lançado em dois bairros de Patos de Minas para diminuir a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. A tecnologia inovadora é conhecida como “Aedes do Bem” e visa o controle da população de fêmeas, que são as transmissoras da doença.
As duas regiões contam com 3.773 imóveis e receberam cerca de 350 caixas, distribuídas numa área urbana de 75 hectares. A tecnologia biológica libera mosquitos Aedes Aegypti machos que não picam e não transmitem doenças. Os óvulos destes insetos fazem com que as fêmeas reproduzam somente mosquitos machos. O produto é composto por uma caixa reutilizável e refis contendo óvulos de “mosquitos do bem”.
A tecnologia, porém, enfrenta um desafio: a desinformação. Boatos que circulam nos bairros insinuam que as caixas estão liberando mosquitos para adoecer “os mais pobres”. A Astral Saúde Ambiental, responsável pelo controle biológico, desmentiu a desinformação e reafirmou que o intuito é justamente o contrário: evitar o nascimento de fêmeas que possam picar as pessoas e transmitir a dengue.
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