A Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito que apurava a morte da cantora Gal Costa, falecida aos 77 anos em 2022. O caso foi conduzido pelo 15º Distrito Policial e o relatório apresentado ao Ministério Público na segunda-feira (1º), sem indiciamentos.
A Justiça havia determinado que o processo para apurar a causa da morte da artista fosse encaminhado à Central de Inquéritos Policiais e Processos (CIPP). O objetivo era investigar um possível crime por parte da viúva de Gal, Wilma Petrillo, hipótese descartada com a conclusão do inquérito.
Segundo o atestado de óbito, a cantora morreu de infarto agudo no miocárdio e uma neoplasia maligna (câncer) de cabeça e pescoço. O corpo dela não passou por exame de necropsia na época.
CERTEZA
O filho da artista, Gabriel Costa, entrou com um pedido de exumação do corpo da mãe em março de 2023. A solicitação foi negada pela Justiça em abril.
Segundo uma das advogadas do jovem, Luci Vieira Nunes, o objetivo era enterrar Gal no Rio de Janeiro em um jazigo perpétuo que ela adquiriu nos anos 1990. Na ocasião, a advogada negou que o objetivo era investigar a morte da cantora.
Porém, durante uma participação no programa Fantástico, da TV Globo, Gabriel demonstrou incômodo pela não realização da autópsia no corpo de Gal. "Não tinha como saber se foi algo mais profundo, algo a mais que a parada cardíaca”, disse ele, justificando que queria apenas ter certeza de que realmente foi isso mesmo.
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